sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Mystic mist music Sonnet
A symphony of sounds playing inside thy heart.
And beneath the clear sky, the stars' glow,
There's a heavy mist tearing lovers apart
Inside it, this poet, lost in sweet guitar strings
Wanders through the land as the ages spin.
As he waits, such music the wind brings,
feels his chest with the drums. What a din!
Oh!That beat beating inside my brain
Oh!That chords entering my guts still
Delight Thyself! This song is not in vain
By the Moon, howl this chant i will!
Bury with notes, this unreavealed unrest
Let the Destiny blow this mist. It's the best
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Desafiotrancritivo 1
E ae Jhow
Qualé malandro?
Cê tá travado véio
quer que eu te leve pra casa?
Vai mano, vamo embora!
Que cara é essa
tá sentindo alguma dor?
Filho da puta! Vira pra lá pra vomitar!
Relaxa brother
essas coisas acontecem
sou seu parceiro e não vou te abandonar
Mas amnhã vou levar minha roupa pra você lavar
Velho cê tá é chapado e não sentindo dor
Aquele bagulho que cê fumou te fez delirar
Tu tá com a mente tão perturbada
que num dá pra entender nada que cê fala
Teve uma vez que travei desse jeito
naquela época tinha a cabela gorda que nem um balão
Todo mundo precisa chapar assim uma vez
e já que hoje a loucura é com você
curta a brisa e não tente entender
porque cê tá bem locão
Eu também já fiquei bem locão
Tá bom
só tô te zuando de levinho
num precisa gritar
cê que é fracão de chapar
E ai, dá pra levantar?
Cê precisa caminhar pra melhorar
se apoia em mim que eu te carrego
quero só ver se de tudo isso vai se lembrar
Já te falei que isso não é dor, é chapação
E que aquele bagulho que cê fumou te fez viajar
E vamos parar por aqui que cê tá muito pesado
Vai, encosta ai enquanto dou uns tragos!
E para de falar bosta
ta parecendo criança
Ah, vai se fudê cara! Agora se vai se mijar?
Não encosto mais minha mão em você
Pra mim isso é coisa de um vacilão, deu um look
Quando os caras ficarem sabendo vão tudo te sacanear
Porque cê tá bem locão
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
não não não, você não sabe
Te avistar assim
Os dias são pesados, eu sei
Você tem afazeres, eu sei
você precisa de um drink, eu sei
E eu preciso brindar você
degustar
sorver
virar
inebriar
E você nem sabe!
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
suave na nave
tem alguém aí?
só pisca duas vez se cê tá na escuta
tá tudo em ordem, mano?
vai, truta
sei que cê tá na lona
mas tô aqui pra dar uma força
botar tua cabeça no lugar
de boa
só me dá a letra antes
papo reto
fala o que tá pegando
cê é frouxo, cê tá arregando
um peido de véia na missa
cê só fala groselha
eu moleque, a mente fritava
as mão, dois balão
agora tô nessa pegada de novo
sei lá, acho que cê tá boiando
não sou disso
tô suave na nave
tô suave na nave
sussa
só mais um tapínha não dói
cê nem vai chorar... aaaaaaaah!
pode dar bad
cê guenta?
certeza que cê tá ficando no grau
só assim cê vai segurar a bronca
vem, vambora.
cê é frouxo, cê tá arregando
um peido de véia na missa
cê só fala groselha
eu moleque
de rabo de zóio
saquei um lance
de escanteio
mas daí já era
nem trisquei na bola
a criança cresceu
a brincadeira acabou
e eu fiquei
suave na nave
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Desafiotranscriativo I
E aí?
travo?
ei, ei tá aí?
acompanha o movimento da minha mão
Ae acorda
Sai dessa bad
se recompõe
que eu vo salvar você
Relaxa brow
mas vai, falaí
que que tá pegando?
manda a real
Não tem perrengue nenhum, para de vacilo
As "barca" tão lá longe e a fumaça é sua
que tá aí, boiando, na marola
Cara, voce tá até falando em slow motion
não da pra entender
Quando eu era muleque
quando eu pegava febre
Minhas mãos eram como balões
E hoje eu sinto o mesmo
só que é minha cabeça
não dá pra desenvolver essa idéia
nem sei se eu sou eu
Ahhh
To de boa demais pra me mexer
OK
Só um baquezinho
corta o chororô
talvez o pega seja violento
Vai mano
se até que tá suave
dá pra levar o show numa boa
Vai que agora é a hora
Não tem perrengue nenhum, para de vacilo
As "barca" tão lá longe e a fumaça é sua
que tá aí, boiando, na marola
Cara, voce tá até falando em slow motion
não da pra entender
Quando eu era muleque
eu tinha umas brisas
mas agora que cresci nem rola de lembrar
a brisa passou
o tempo voou
E eu fiquei de boa demais pra me mexer
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
DESAFIOTRANSCRIATIVO I
DESAFIOTRANSCRIATIVO I
Comfortably Numb
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Sob
que ilumina o Monte Parnaso
a mesma influência
dos Clássicos, da Lua, do coração
o jugo de Chronos
fazendo sentir o arrasto das quatro estações, da translação, de cada segundo
o domínio do Ego
em vão, constantemente tentando dar lógica a isso, que é só sentido
o olhar inexistente
e o imaginar o brilho que há ou não neles
a sombra de minha memória
em um banco de praça qualquer
sento
levo a mão ao rosto
depois a cabeça
Acendo um
Sob qual ótica leriam isso?
Sob qual aspecto se identificariam?
Sob quais circunstâncias perceberiam o despropósito proposital?
Depois de tanto tempo, depois de tanta coisa
sob tudo isso
e seu corpo não está sob o meu!
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
TEATRO PORTUGUÊS
EL-REI / EL-MALIK
O frio lambendo as feridas das peles queimava o reflexo em superfície rugosa dos diversos medos de sabores épicos que gritavam o cheiro da necessidade do mártir, fazendo-se audiovisualmente presente no campo de batalha. Ali, o mundo está sempre por recriar-se, seja para aqueles que se sagrarão vencedores, seja para aqueles que já entraram ali derrotados.
Todos são elmos e máscaras, prontos para o maior papel de suas existências no palco da guerra. Quem sabe orar, reza para uma solução Deus-ex-machina, um milagre que, na crueza verossimilhante daquela encenação da vida, não virá. Que é a vida, ou além, já é a própria sobrevida em seu derradeiro e único ato: a cena do julgamento. O pranto de legiões de almas danadas que tentam a primeira salvação - que não virá, para vencidos ou derrotantes.
Os cavalos são o que há de mais humano entre as coxias, pois entrarão em cena todos instintos. No proscênio, os grandes generais são a pantomima da cordial sanguinolência porvir. Instintos e respondem ao perigo e domados seguem adiante, resfolegando, empinando, escoiceando animalidade nas razões da luta. Razões porvir.
São os arqueiros que se colocam no coro de metal e aves zunindo rêmiges nos céus - um céu-cenário para cada lado, nunca o mesmo Céu. Abrem as cortinas para representarem através de canto elegíaco de suas mortes engastadas entre escudos e peitos. Na marcação exata, dão a deixa para entrarem os protagonistas do esquecimento: a infantaria de homens que realmente viveram, souberam sobreviver, se embriagaram, defloraram seus futuros bastardos dos ventres camponeses lançados à terra, saquearam fés, riram e brigaram por coisas mesquinhas e amaram verdadeiramente, carnalmente e, também, marcharam por longos ensaios até os camarins das figurantes amizade e cumplicidade necessárias para o ombraombro das formações de defesa. Máquina que o soldado ao lado era ainda mesmo ator e corpo pulsando virilidade e cobardia ao som dos tímpanos e cornes que mesmo os anjos não ousariam tocar diante das muralhas dos últimos dias. Homens, menos os cavalos, mais humanos e bem tratados. Homens que improvisavam seus textos. Homens menos cavalos, açoitados pela vã glória que nunca terão suas. E, quando se percebe, tudo é rubro, abutre e pilhagem. Cavalos são cavalos e generais são tripas, vísceras, morte.
Dom Sebastião se foi entre os mouros do Islão. Inimigo que nunca estivera ali, exceto no reino lisboeta, até hoje, como num ruído de ondas... Que nunca foram realmente choradas.
Fecham-se as cortinas. Cruz e Crescente eclipsados.
Dois mesmos Messias que não chegará algum, jamais, novamente.
Perdido em alguma África onde Tormenta se confunde com Boa-Esperança, nem leste, nem oeste, nem nunca mais.
(Girrade Cruz, sem data)
Aforismo
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
terça-feira, 1 de novembro de 2011
sONETO mOSCAspas
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Trecho de "Nilo e Mila no fabuloso Mundo de Lá", de Musa Nasser.
(...)
Nas diversas prateleiras,
Livros e mais livros
e livros e mais livros
mais livros, mais livros
e livros e-livros
Livros e mais livros
Assim, todos arrumados, bem colocados, classificados, dispostos lado a lado, enfileirados tematicamente - filosofia, geografia, história, ilustrados ou não - juntos, kapa a kapa, listados minuciosamente naquela orgia-ordem: peter pan, quixote, rumi e os salmos; todos unidos, fossem quem fossem, tinham seu espaço, Virgílio, William, Xerazade, Yeshua, Zoroastro...
Manifesto Pau no Cú
Manifesto Pau no Cú (parte XII)
Manifesto Pau no Cú (parte XI, porque é quase hora)
Manifesto Pau no Cú (parte X)
Manifesto Pau no Cú (parte IX)
Manifesto Pau no Cú (parte VIII)
Manifesto Pau no Cú (parte VII)
Manifesto Pau no Cú (parte IIII, como no relógio da estação)
Manifesto Pau no Cú (parte III)
Manifesto Pau no Cú (parte II)
Manifesto Pau no Cú (parte I)
O Mito
Eu não acredito
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Do fino feixe de luz da Lua Nova, inspirações para um Voo Livre
assim é novidade
é como querer divagar por horas
algo que cabe em uma palavra.
A Ilusão
que de tão densa capta o incauto Ego
Habituado à rotina de escolhas a tomar
e em velocidade de escape
Lança-o
a transpassar os vários graus de consciência
A evolução
que prospecta um novo pensar, um novo proceder
e propulsiona.
Sobrevoa e olha os ínfimos abismos,
rachaduras aos olhos das alturas.
A constatação
que do alto, nesse voo livre
a Lua esta noite me sorri
e convence
ao mostrar a caligrafia das estrelas
que a vida não é um sonho
nem o mundo um mar de sofrimento
A tradução
de sinapses esparsas, conceitos subjetivos
que transfigura-se
em sentenças alteradas remodeladas
a anunciar-te
A esperança que carregas em teu nome
A centelha divina que carregas em ti
Não há tempo que passe, sem que essa solidão se apresente e gere a ilusão. Evolução a parte, há a constatação de um sentimento, que mesmo em um voo livre, não tem tradução.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Eco
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Livr(o)e(-)Arbítrio
Conselho para bem nos entendermos
Novo Mundo Fêmea
Não te explorei mulher
Não te colonizei amante
Te libertei, amada!
(Hilário das Dores, 1986)
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Água com açúcar
Não sei se viram na televisão.
Uma chacina. Era madrugada.
Sábado pra domingo. Embu das Artes.
Mataram nove, gente.
Foi na minha casa, gente.
Eu e meu filho
sobreviveu, mas
perdi um olho.
Meu filho, gente,
graças a Deus, nada.
Trabalho, gente,
ainda não consegui.
Nem chorar.
Só água com açúcar, gente,
ontem o dia inteiro,
sem nem bolacha
pra ajudar esquecer o estômago.
Cinco centavos, dez centavos, gente.
Agradeço um leite, um passe.
O que puder.
Cinco centavos, dez centavos, leite.
Meu filho, gente.
Não sei mais paz, gente.
Não sei mais quê.
Meu filho, gente.
domingo, 16 de outubro de 2011
Poemas do brother Matheus!!!
"Serei o que sou a ti
o que nunca fui, senão por ti
Seria o que foi por nós
o nós que nunca passou de olá
Olá a vida, que me tras você"
*********************************
"É sadismo nóis
É desejo atroz
Fome de tudo e de nada
Não mais te ver, desejar
Eis o sadismo de estar em você"
********************************
"E nois vaindo ó, ...
Vai indo eu, indo você."
****************************
"E fôrma que não forma
É forma sem valor
É teto sem amor
É caralho sem você"
***************************
"Isso gera fome
gera caos, doença, tesão e tensão
gera teto, esperança, traz lembrança
tras rito, tras isso traz, é grito e fala e dor
É sem amor, amando o que desconhece
E quando me reconheço, gozei em você"
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Mulecagem
no mesmo horário
o menino sobe no telhado
E lá de cima
grita bem alto
- Olha só quem vem ali!
Ah, é apenas mais um viado.
Outro dia o menino pirou
e subiu pelado
e mijou no cidadão
que passava despreocupado
- E ai? Ficou puto seu viado?
Mas teve um dia
que o menino subiu armado
e as bombinhas em suas mãos
atirava pra todos os lados
- Vai se limpar que você ficou todo cagado!
Os vizinhos revoltados
avisaram seu pai
que o espancou indignado
- Isso é pra aprender a não subir mais no telhado!
O menino cabisbaixo
trancou-se em seu quarto
triste por não poder ir mais no telhado
E no outro dia
quando foi procurado
ele não estava mais lá
E nunca mais foi encontrado
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Minhas coisas favoritas
entretanto,
a vida insiste e os reencontros
acontecem.
Tudo
depende do corpo, digo,
de uma exigência do corpo
uma exigência
por misturas movimentos síncopes
Jazz incessante
lapidado por sagrados negros devotos de
the Soul the Swing the Freedom.
Sopros de harmônicas vibrações em deliciosa conversa franca de frases livres variadas sobre um delírio de cores brutas.
A união a adesão
o Gozo!
Um quarto de silêncio.
A love supreme
A love supreme
A love supreme
Louvor ao amor.
Sossego de estar
consigo mesmo & consigo outro.
Você sabe como é isso.
Pois sinta
the Feeling the Mood the Rhythym...
De copos por esvaziar,
nos transbordamos
para receber um acorde dissonante.
Sorrimos.
O bar está fechando.
Então, vamos?
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Yeah Yeah, i know
is just a thin smile
and it might seem
for a while
that in its dimmest hour
My heart
would
get dark
The moon tonight
is a comforting
Thin smile
'cause memories
lasts forever
and time
a spark.
Yeah Yeah, i know.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
drible da vaca
ali estorvando o corredor
por onde minha vida passa
- é você - inamovível.
mas, tô de boa...
eu não sou o prego do Orfeu.
então, azar o seu.
(viu? até rimou.)
toco a bola dum lado
corro pelo outro
a torcida grita olé
e sigo em direção à meta.
Aos 26 do primeiro tempo
muito mais inútil
- adolescente.
Pois isto insisto ser:
moleque que quebra janela assusta gato rouba beijo esfola joelho.
Ô, seu Manoel! Me ajuda
a ensinar essa gente a ser criança ainda outra vez.
Ele diz:
"É pra isso que eu presto."
Está bem, meu velho, porém, vou mudar:
"É por isso que eu não presto."
Assim, melhor eu.
Olha! pela minha pele
sanguessugas aos milhares
de ventosas chupando febre fingida de menino safado.
Estive no pântano.
Brinquei de afundar na lama.
Brinquei de fugir de jacaré.
Brinquei de lamber perereca.
Quando cansei,
voltei. Antes do jantar,
tomei um banho lento.
Nu, reconheci:
apenas uma infância, apenas uma vida, apenas um corpo...
tão pouco.
Que eu renasça! e torne a renascer
nos infernos, céus e terras
anunciados pelos profetas pobres de todos os povos.
Chega de frescura!
Chuto o balde e bem alto grito
GOOOOOoooool!
sem vontade de ser vencedor campeão supremo absoluto.
Só essa vontade de ser um perigo à conformidade.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Era pra se uma imagem pra te remeter a nós dois...
Me Domine, que eu gosto!
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
met.amor.fose
sorvedouro súbito
sorrateiro entre tuas correntes pacíficas.
por ti, percorri submerso
labirinto estreito
demais aos meus ombros atlânticos.
de ti, emergi talassofóbico
caranguejo descolorido
couraçado de saudades oceânicas.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Ele já se distrai vendo propaganda na TV
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Rotina Noturna
Deita
Vira pra cá
Mente a toque de caixa
mil frames por segundo
Corpo inquieto
estalo de dedos
Vira pra lá
Batuques
pés marcando ritmo
Respiração e Pulso
acelerados
Se ajeita
vira de frente
vira de costas
Cerra os olhos e
Cadê Morpheu?
Tic-Tac vira
Bang-Boom
Pingos de chuva; Artilharia
Espuma vira Pedra
Molas; Lanças
O Sono vira Lenda
A Insônia; inspiração
O Sol acende a luz
O despertador faz seu serviço
Bom dia!
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Repilo
tateando tentarão
em vão
procurar, construir,
distorcer e aumentar
o que é sentido.
E eu?
Repilo qualquer tentativa.
O Som sempre sobrepujará,
e sairá assim em silvos,
batuques ébrios e bambos
ou com o arco do vento,
violinos velados vibrarão.
E assim, o dito
fraquejado, fracassado
Retirar-se-á
E o ouvido
Satisfeito
Acostumar-se-á
aos sons
que mesmo disformes,
destoados, destilados
alentarão os que ficam
e encorajarão os que vão
em vão.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
domingo, 28 de agosto de 2011
sábado, 27 de agosto de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Ela foi se banhar
Agora só sei ser água
contornar os angulos de seu rosto
escorrer por tuas curvas.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Quando o canto da torcida se transforma em elegia
- Tem maluco morrendo hoje que nunca morreu antes.
- É, pelo menos uma vez na vida todo mundo morre.
Até a velha guarda, que nostálgica, discutiam sobre o evento.
- Pois é brother, a vida é mesmo loka.
- Foi ele quem escolheu esse caminho irmão!
E no fundo, ritmado pelo batuque do bumbo e do surdo, cantava a torcida que ele sempre representou.
- CAFÉÉ ETERNO
- CAFÉÉ ETERNO
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Voltas e voltas
E depois de tantas voltas
cabe ao viajante um certo regalo.
Que ao comemorar mais uma volta,
quem sabe,
consiga um redondo.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
tchibum!
sentei
no vaso
aliviei
o intestino
descarguei
a mente
- uma ideia! -
vou postar isso no blog.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Espera?
ah, quem espera.
quem espera,
espera quem?
quem espera quem?
espera
.
.
.
quem?
.
.
.
espera quem?
tanta espera que a lembrança não vem.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Um galo sozinho não tece uma manhã
terça-feira, 19 de julho de 2011
uma do Gregório de Matos para nos inspirar
caiam no teu maldito caralho. Amém.
O fogo de Sodoma e Gomorra
em cinza te reduzam essa porra. Amém.
Tudo em fogo arda,
Tu, e teus filhos, e o Capitão da Guarda."
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Pra você ler quando chegar aos 40...
"Porra, pai, como você se divertia escrevendo essas merdas na extinta internet???
Só você e os tontos dos tios Angelo e Juca mesmo..."
Dalilescamente
Os anos se fundem,
e eu já nem sei mais
quanto tempo faz,
se os tempos são de paz,
e se o tempo é capaz.
terça-feira, 5 de julho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
Mais um cliente insatisfeito
quinta-feira, 16 de junho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Encontro Marcado
capacete rachado
moto no chão
Escorre óleo pela pela estrada
Bob deitado
espera seu dono
junto ao portão
quarta-feira, 8 de junho de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Gemina Sidera
[é essencial que se aperte o play antes de continuar]
Estrelas gêmeas
Nesta longínqua galáxia, intensas.
Jovens, no meio de uma nebulosa
Se orbitavam, planejando uma fusão.
A medida que as órbitas se estreitaram, aproximando-as
Eventos explicados pela física moderna
Lançaram-nas
em direções opostas.
[já se foram mais de 3:33 minutos de música, e você, leitor, já deve ter notado que são duas músicas bem distintas uma da outra tocando juntas]
Distam-se...
E estranhamente,
Os bilhões de anos-luz entre elas
Fizeram-nas perfeitas para fusão:
Uma reverteu seu polo magnético,
Outra acumulou densa massa.
[e agora, chegando aos 8:20 minutos de música, você sente a melodia se entristecer, pois é chegado o final da história]
Não há mais energia gravitacional,
As órbitas seguem distintas e assim seguirão.
[perceba a nota que começa aos 8:35 e segue até o fim da canção]
Misteriosamente, ao apontarmos nossos radiotelescópios para as duas estrelas, ouvimos a mesma frequência. Como se gritassem uma pela outra.
palavras soltas
sirva de fiança
para a tua indecisão?
Ou tens um fomento,
uma esperança
para a minha extinção?
As atitudes dos indecisos
são projéteis imprecisos
O desgosto
tornou este rosto
rocha
E na dureza
de mármore frio,
aquele vazio
Pareceu se findar
Mas há ali
um inconsciente incomum
em comum
E em tua estupidez,
mania boba, insensatez,
acessas
pra provocar.
E na cabeça da estátua acéfala:
É
de
magma
a
lágrima
que
cai.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Só mais um rosto na multidão
com pensamentos
coca-colas
e hambúrgueres
Exteriorizo-me
com impropérios
arrotos
e peidos
terça-feira, 24 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Buraco Negro
Wet Dreams #2 a.k.a Coincidencias do inconsciente.
Para impactar ainda mais o meu nobre sentido da visão, dançava com fogo e seu vestido negro balançando só prendia mais meus olhos a suas ancas.
E aí se acabou, não mais a vi. Só sabia que morava nas cercanias. Mas não mais a vi.
Eis então que o insconsciente trabalha:
Alguns meses depois, numa dessas noites nulas da vida, aquela que agradou aos meus olhos volta pra me dominar, montar e cavalgar, fazendo jus ao nome deste singelo texto.
Acordei pra trocar de roupa de baixo, ah o poder do inconsciente.
E no dia seguinte, novamente fora dos domínios de Morfeu, um simples trabalho na horta.
E como se tivesse saído do limbo de minha mente, avisto aquela figura novamente, desta vez de vestido branco, contra o sol, transparente.
A probabilidade não é tão pequena, uma vez que morando nas cercanias eu poderia deparar com ela a qualquer momento.
Mas depois de um sonho desses.
A imagem dela de vestido branco, seus cabelos curtos e cacheados, contra a luz, evidenciando sua cinturinha e seu quadril largo, com uma mini calcinha verde limão, está na minha mente e jamais sairá.
QUE RABO!
domingo, 22 de maio de 2011
jam session
[reescrita de “1950's ou uma orgia bebop” ao som de A Love Supreme, John Coltrane]
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Lan House
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Trindade
fui na casa da muié
e briguei com a sogra.
Na virada,
ela não quis vir pra cá
e brigou comigo por telefone.
Dai fui no bar
e encontrei amigos por lá.
Vamos viajar?
Ela ligou
e me perguntou
Onde cê tá?
Eu?... Tô vendo o mar!