sexta-feira, 30 de abril de 2010

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Olha o louco varrido
pulando a sargeta
pensando que salta em abismo profundo...

seus pés nunca tocaram o asfalto.

terça-feira, 27 de abril de 2010

segunda-feira, 26 de abril de 2010

domingo, 25 de abril de 2010

Luis, o escritor amador, tomou repetidos copos de vodka gelada, enquanto apreciava blogs ruins.

sábado, 24 de abril de 2010

Participação especial: Waldemir "Ju" Francisco Júnior

Na comunidade, pulou o muro pra dormir na vizinha, acordou no céu.
Odete, a esposa prendada, esqueceu o feijão no fogo, enquanto fazia uma touca para o marido.
Carlos, o menino travesso, se arrependeu de cuspir brócolis na mesa do jantar, enquanto velava o corpo da sua avó.
Leonor, a tia solteirona, lembrou com saudade da sua primeira boneca, enquanto banhava as partes pudendas.
Minha caneta está rouca.
Minha cabeça está pouca.
Minha caceta está louca.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

no curral, tirou leite da vaca para os filhos. Ficou excitado.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

na igreja, assoou o nariz durante o sermão. Foi direto para o céu.
no estádio, comemorou o gol na torcida adversária. Ganhou uma caixa de cerveja.
no ônibus, desceu as escadas com vontade de ir ao banheiro. Lembrou da blusa esquecida sobre o assento ao lado.
no banho, jurou nunca mais sair com ele. Lavou primeiro as pernas sujas de olhares e carícias.
no trem, sentiu o pênis aconchegado entre suas nádegas. Desceram na próxima estação.
no semáforo, praguejou o frio da noite. Recusou uma moeda ao pedinte.
no consultório, reclamou da dor no peito das noites anteriores. Vendeu a vitrola e todos os discos bregas deixados pela ex.
no bar, engasgou com a azeitona da empada. Morreu sem ironia.