quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

S/a

Sou eu quando digo você
Com isso quero dizer
Que eu me...
Socializei
Sociabilizei
Associei
Nem sei
Só sei
Que quando digo você
Sou eu

sábado, 22 de dezembro de 2012

Oh, look! [para Livs]


There she is, sat on a golden chair.
One can't fell a thing by looking in her face
no love, no grieves, no despair:
She's just in another dimension of space.

There she is, static, makes no moves.
One can fell everything around breaks
and yet, her eyes aren't proves
that this blank is a heartache.

There she is, finally a single tear roll.
One can see it touching her lips,
but can't see if it touches her soul
or if this tear inside her heart rips

Then she gets up and goes, is it a dream after all?
There she is and you're tripping with a picture on the wall!

sábado, 8 de dezembro de 2012

Nós vamo no chinelo

Vou fala pras novinha
pras gatinha e as princesinha
até pras coroa de plantão
só num vô fala é pras mina canhão

Se eu soletra na sua orelha
vou te encher de tesão
vai se esquecer do camaro
e até do cano da bike
do Daniel cabeção
 
Pode vim essa menina
com cara de bandida
hoje é você a escolhida
pra passar na minha mão
 
Se eu soletra na sua orelha
vou te encher de tesão
vai se esquecer do camaro
e até do cano da bike
do Daniel cabeção
 
Hoje te faço rainha
Vou te encher mordida
pra ficar toda dolorida
e essa noite nunca ser esquecida 
Se eu soletra na sua orelha
vou te encher de tesão
vai se esquecer do camaro
e até do cano da bike
do Daniel cabeção

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Arrocha em duas rodas...

A inveja dos boy mata
cutuca, espeta
só porque eu levo a gata
no cano da bicicleta

Os cara tem carrão
gasta um monte na balada
eu só colo na saída
e bora na pedalada

Gatinha perde a linha
porque eu não perco o ar
calma linda, toma aguinha
que hoje a noite vai durar

A inveja dos boy mata
cutuca, espeta
só porque eu levo a gata
no cano da bicicleta

Os cara tem carrão
gasta um monte na balada
eu só colo na saída
e bora na pedalada

Não adianta
sua grana
o que ela quer
é só na cama
quer beijinho
quer carinho, não você
que é um banana
Seu Camaro
não é de nada
de bike eu pego a mulherada
seu cartão de nada vira
No arrocha as mina piraaaaaaaaaaaaa!

A inveja dos boy mata
cutuca, espeta
só porque eu levo a gata
no cano da bicicleta!

Os cara tem carrão
gasta um monte na balada
eu só colo na saída
e bora na pedalada!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Las clases en martes

Terça tem aula de musica
não dá pra perder
Mas sempre
antes de qualquer coisa
que deixa contente
uma prece aos deuses
em nossos sonhos sempre presentes
quando abrir a mente
e contar os segredos dos regentes
que com seus dedos
fazem de cada nota um instrumento
 
Mande um som!
e me conte
sobre o Blues
e sua dupla marcação
Talvez seja por isso
que é tão bom...
Mas esse papo lembra
meu querido (e pobre) palmeiras
como é lamentável nossa situação

Quando falou-me sobre os tons
e suas alturas
A noite era alta
Já estávamos altos
e chamávamos a atenção dos astros
 
Foi nessa altura
que vizinhos incoerentes
blasfemavam descontentes
palavras de hipocrisia
Só porque a maioria
não estão pra vida
como deveria
Vivendo num mundo
sem poesia

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Vem geral que acabou a miséria (desafio funk proibidão)

Vem!
Vem morena, que o bonde tá teno:
O veloster, o boldinho, e uns veneno!
Vem que vem, que hoje nóis tá podeno!

Cabô
Cabô miséria, favela agora bombô,
Funk nos carro dos boy estralô!
E as Novinha tudo pirô!

Vem!
Vem loirinha, que hoje vai rolá
O rolê é vida, você vai pirá!
Vem que vem, que nóis é tipo "A"!

Cabô
Cabô miséria, portando rolex, hugo boss, vários kit,
Com os zica do baile a batida persiste!
Quem cola com nóis é só mina de elite!

Vem!
Vem geral, que o bonde é chapa quente
Nem forga com nóis de fuzil e vários pente
Vem que vem, que ninguém para a gente

Cabô
Cabô miséria, na pista a galera frita!
Os muleque zica vem e agita
e Quando passa as novinha grita!

domingo, 14 de outubro de 2012

saideira

essa é a saideira, microtex-tos.
daqui vou por aí
com cartola na cabeça
a procurar.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

lettre d'un légionnaire lyrique en marchant au son de "Le boudin"

Seria fácil a este poeta cantar-te doces canções e reviver o cenário bucólico de onde sua figura me parece ter saído.
Seria fácil exaltar-te a beleza. Falar da cor de teus olhos, fazer elegias ao seu perfume.
Seria fácil falar-te de tua pátria, comparar-te a gata que tem as horas nos olhos e até mesmo vislumbrar a delícia de encontrar-te em Paris e te sorver com um bom champagne.
Seria tudo muito fácil.
Mas sem que soubesses, me levaste até a borda de um espelho, onde me fixei e observei a realidade como uma fina camada, com uma tensão superficial, de modo que eu ficasse preso na oscilação causada pela dualidade entre a leveza das palavras, que "facilmente" flutuariam e exprimiriam de várias formas o que foi sentido e percebido em poucos minutos, e o peso dos questionamentos incutidos em minha mente, quando me dirigiste a palavra e concluíste que para mim era fácil tudo aquilo por saber  usar as palavras.
É mesmo tão fácil? Até que ponto? Será que só o faço por ser fácil? Será que é fácil por de fato não existir?
Nada existe!
E eu sigo Legionário lírico, rasgando essa fina superfície a baionetas e atirando pra todos os lados!

"Nous sommes des dégourdis,
Nous sommes des lascars
Des types pas ordinaires.
Nous avons souvent notre cafard,
Nous sommes des légionnaires."

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Baroque Angel

What good does an Angel who can satisfy the flesh?
And how come the flesh dignify Her sacred deeds?
Nevertheless She comes, each kiss is a refresh,
Enshrines my bed and my head by Her chest she kneads.

As She sighs on my ear unintelligible prays  
In a sweet and heavenly way, forbids any harm.
So earthly i grab Her hair while in my lap She sways
And with my mouth a bit bitter i bite Her arm.

Her blessed long brown hair has a divine motion.
In that sandalwood smelling curls got me lost.
A silhouette that brings me from paradise a portion
With a witty continuos dance untill i'm exhaust

What good does the mortal to whom an Angel adresses Her will?
How come an Angel provides to the flesh such a thrill?

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Álgebra: Aula 2: Eixo marleysiano


Vazio

Como Pandora
não quero saber o que resta no fundo
Trago a Morte, bebo à Guerra, entorno a Peste, engulo a Fome
e a Esperança, eu sei
está lá, no fim do copo que já não pude mais virar...

e, se eu a tiver bebido, não esperem que a vomite de volta

Alguém tem cigarro?

E se teu balé espiralado
executado na ponta da mão
Fumaça de ânsia, prazer e catarro
escarrando almas pelo pulmão

Não me deixa mais feliz
Não me torna mais homem
E te chamam vício

Ainda assim, em nenhum momento parar eu quis
Nem continuar contigo também
Abjeto objeto, nicotina rotina, sem você, com você: suplício

PROFECIADDICTED

Um dia como esse
é um dia vazio
Como se o céu escurecesse
dia tornado sombrio

Mas um dia assim
são todos os dias para mim
Do momento em que acordo
me olho no espelho e não me suporto

Até a noite chegar e me prometer
novos sonhos, sonhos com você
Até novo dia, até o amanhecer

Findam os sonhos, novamente só
Vivo morrendo amargo e doce
te esperando, de pó em pó!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Trovadoresca

Ay, Senhor Jesu!
Muita coita sufri.
Hoy, ela duerme aqui.
Seu ombro nu!

Ay, Senhor Jesu!
Cual donzela!
No hay mais bella!
Sus olhos azules!

Ay, Senhor Jesu!
A dama bostezó
y d'ella exhaló
un tierno bufo.

Ay, Senhor Jesu!
Mia amada é
maviosa até
no timbre do cu!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Desafio transcriativo proibidão: Estilo cachorrinho

Princesa, sou cachorro
E não tenho pedigree
Quando uivo lá no morro
Todas cadela vem ni mim

[Refrão]
Au, au, au
Cachorra baba no meu pau
Au, au, au
Agora, vem, relaxa pro anal

Se a cadela tá no cio
Mexe o rabo com emoção
Vou lamber o seu xibiu
Mais que prato de ração

[Refrão]

De quatro é mais gostoso
Pra te pegar de jeito
Comer seu cu fogoso
E esporrar no grelo

[Refrão]

[Repete do início]

sábado, 11 de agosto de 2012

13/07/2014


Dibra um, dois
vai batê e ééé...
Sobre mi, solamente mi sombrero!
Dona Maria, Zé caiu ca moto.
Acabou o milho, a pipoca, fim de papo.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

quarta-feira, 4 de julho de 2012

4 de julho


o esplendor desse dia
de céu azul e sol açafrão
não obscureceu a utopia
libertadora da nação.

não, não é 1776,
ano de burguês.
É 2012, mano,
nosso ano!

na noite negra
de lua branca cheia
a torcida guerreira
São Jorge alumeia.

e na perifa e no campo
sobe em coro o canto
do povo sofredor
por quem lutamos com amor.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Catecismo



                                             Truco marreco!





Nove rato!                                                                      Doze Ladrão!















                                               Meio Pau!

terça-feira, 19 de junho de 2012

domingo, 10 de junho de 2012

Microtex-tos

Sou partidário do peido
porque cagar
não pode ser a qualquer hora
nem em qualquer lugar

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Poema dos Sete Dias

II - Segunda





Meu amor





ao trabalho






desperta depois





do cafezinho
 




amargo feito a baba do Canhoto.

domingo, 3 de junho de 2012

Poema dos Sete Dias

I – Domingo





Debruço o corpo na janela


aberta


para a tarde.





Entre

prédios em construção

carros a prestação

gritos de campeão





a tranquilidade


a indiferença





da luz


do vento





dançando





nas cortinas.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Like Orpheus entering Hades


For how long am I lying on this vessel adrift?
Crossing Acheron alive, what am I trying to reach?
Go with ease, soul of mine. Destiny has made a shift
Behold the underworld sky, and beware the ones who leech

Couldn’t make another wish when I gazed a falling star
It lit the clouds within my eyes, as it did last time
And again I asked the same: “An Aeon of a love that goes far”
The echo of my voice alone still spin without a rhyme

Inside this maelstrom, my vessel goes. Is it the river?
Is it Hades, trying to chasten who, with life, enters his domains?
Oh Athena! Relieve my pain. Cool down this burning fever!
Let me seek in this dead world for a love that still remains.

And with my words and notes without any plead,
In forbidden places, like your heart, my lyre shall succeed.

terça-feira, 29 de maio de 2012

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Somente os vivos vão ao cinema ou, o Apócrifo



Mateus foi ao cinema
Ele comeu pipoca
Marcos foi ao cinema
Ele bebeu uma coca
Lucas foi ao cinema
Ele abraçou e beijou e bolinou a namorada
João foi ao cinema
Ele assistiu uma comédia, ou seria uma porno-chanchada?

Mas Ele não foi ao cinema.
(Nesse domingo,
esteve na casa do Pai
e depois, ressuscitou.)

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Segunda tentativa: O que é, o que é...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Resposta: THC.

Qualquer chave alguma

Não tenho a juventude de Rimbaud
tampouco sua pressa
tampouco sua prosa
Se seus olhos são verdes raios e lágrimas
tenho tão pouco
Sem cores, somente palavras

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Para os viciados em videogame, ou para os que reclamam de lotação suave, ou para aqueles que sabem que a merda acontece...

http://www.youtube.com/watch?v=7HMZUMaytUc

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Hey OoOoh!!!

Falta asseio,
anseio,
e agora que estou no meio
resolvi puxar o freio

me esperaste no recreio
ja me aconchegaste em teu seio
e agora que o tempo certo veio
estás de longe, só olhando de esgueio

o que é bonito e o que é feio?
Podia até dizer que estou de saco cheio
mas não, vou de boa, sem rodeio

não espero nada, só rio dos enleios
e vou vivendo a vida sem receios!

Depois de meses em pesquisas empíricas: 5 Possíveis origens do ranço.

I
Cantam os índios da Aracoara
e dizem que o limite leste da terra sagrada do Sol
é o riacho
Lá esquartejaram a índia que quis ir pro lado de lá

II
Reza a lenda que o Conde do Pinhal
Em 1880 deu cagão bruto e limpou o cu no rio
e foi assinar a papelada pra Sanca virar cidade
e se desmembrar de Araraquara.

III
Dizem as más linguas, que
antes da treta com Carvalho
Rozendo Brito havia chutado uma macumba
e jogado a bota no rio.

IV
Dois amantes em 1919
ele da morada do sol, na morada do boi em sanca
não teve jeito. O corno revoltado matou os 2
e largou no chibarro
dizem que eles amaldiçoam.

V
e o mais palpável de todos:
rixa entre torcedores de gremio sãocarlense e ferroviaria
E é óbvio que a ferrinha se supera sempre!

Seja lá qual for a origem, a real é que o ranço nunca me pegou!
Vários brother do lado de lá do chibarro... vários love moments também
Bom mesmo de tudo isso era rasgar a xitão luís a 180 - 200 com o golzinho vermelho...loko até umas hora
váááááárias veezes!!!

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Desafio transcriativo II - Los Mártires del Chibarro (Película del Oeste)

Oye, cabrón,
Escucha a tu viejo bisabuelo:

Eso pasó en la frontera.
¿Río Bravo del Norte?
No, chico,
Río Chibarro.
Frontera San Carlos-Araracuara.
Hacienda del Oso, 1910.

Un duelo:
Daniel "Crucificador" Berto contra Waldemir "Panchito" Junior.

El Crucificador solía dejar una cruz
sobre la frente de sus víctimas
para el alma
irse pronto a la presencia de Jesúcristo,
nuestro único Señor y Juez.

El Panchito era huérfano bastardo
ahijado de Pancho Villa --- ¡Viva! ---
A los siete, el fusil era su juguete favorito.

En disputa:
El domínio total de los campos alrededor del Río Chibarro.

Al mediodía.
Los dos tipos, sus padrinos y nadie más.

(Pocos saben:
Pancho Villa --- ¡Viva! ---
en ningun otro momento
se ausentó de la Revolución)

Una bala en cada pistola nomás.
Rapidez y puntería.

Crucificador sacó su arma primero.
Pero Panchito disparó antes.

A Panchito le hirió el hombro derecho.
A Crucificador, la mano izquierda.

La pelea fue decidida a manotazos y machetadas.
No se puede cancelar una cita con la Santa Muerte.
Esta era la Tradición, el Código de Honor.
Los hombres de antaño, sí, tenían cojones.

Se golpearon hasta que se cayeron.
Ambos agotados.
Ambos muertos.

La sangre mezclada al suelo.
La sangre unida --- marca de la Família.
La sangre que quitó el rancio de los antepasados.
La sangre que hermanó a los pueblos
En el duelo eterno por sus iguales
Reposados bajo la misma tierra.

Tras la tragedia viene la paz.
Así es la historia.
Nuestra historia.

Nunca te olvides:
Tierra sagrada no se puede corromper, cabrón.

Desafiotranscriativo II - O Ranço do Chibarro

O desafio é escrever, seja lá o que for, algo sobre essa rixa, disputa, rivalidade, picuinha, ou como dito ali em cima o Ranço, que acreditamos ser proveniente do rio chibarro que existe entre duas cidades vizinhas do interior paulista: Araraquara e São Carlos.
Lançado

terça-feira, 10 de abril de 2012

destino: aqui-agora

para S. N. Goenka-ji

ante o horizonte
--- não uma linha, um campo ---
dei um passo
e outro
e outro
e outro e outro e outro e outro

porém permanecia a meta sempre
inalcançada
insuperada
inesgotada

a viagem da desilusão
a certeza da aniquilação
a mais bela canção

no espaço
vasto
tempo presente
uma nascente
um velho guardava
vaginal
visçosa

ouvi a voz do velho vibrar
frequências impossíveis
na atmosfera da Noite Natural
afastando os espíritos vis
afagando as almas amáveis

"venham à fonte"
"embriaguem-se de consciência"

segui --- bebi de Luz.

minha agulha agora apontava
--- não norte ou oriente ---
talvez Tudo
ainda que Nada.

haiku #foreveralone

pentelhos na minha cama
míseros rococós
são todos meus

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Não é mais o cu do mundo

Outrora
chegavam aqui
quando e perdiam

O mundo orbitou
nada mudou
Continuei no mesmo lugar

Logo
passavam por aqui
pra chegarem lá

Tudo orbitou
algo mudou
Continuo no mesmo lugar

Hoje
passam por lá
pa chegarem aqui

terça-feira, 3 de abril de 2012

Registro Psiquiátrico #1

Sr. Hipólito Damasceno. 82 anos. Varejista aposentado. Viúvo. Passatempo preferido: jogos de cartas. Hábito compulsivo: tirar a dentadura e chupar a gengiva. Motivo: impotente desde os 66.

sexta-feira, 30 de março de 2012

só uma pegadinha de leve

vou por pra fora
e você vai ver
e poder apalpar
do jeito que você gosta

meu brinquedo de amar.

foi mal, monarca, não resisti

obs: primeiro leia o post abaixo.

Um beijo grego

Um beijo grego e a prega em expansão

Já antevemos o seu cagaço

e nos lambusamos a mão

de esparramar o novo ky, sem guspe, sem melaço

E o nosso beijo grego, o gesto da lubrificação

Um beijo grego

Um beijo grego e tudo o que não resiste, arregaço

destroncho e torno a meter

e lego ao playmobil o cavaleiro do zodíaco

que cisne curra o shun, iki seya shiryu

e cravo o membro como a uma puta

entre dois furos inchados, de cagaço

Um bundo

em um beijo grego, todo um bundo

e a flatulência do vem e do vai

O amor pro fundo

surgido na ruptura deliciosa do que é o anal

Cheirar o furico, jamais pelúcia, o picão

Cagar é paciência, cagado, não.

E agora, nessa condição de sujei tudo

ergo a capichorra em direção, bato punheta

roço e peido e esporro o caolho

novamente, o mesmo cu, o tonho

Excrementos cuneiformes e arredios

quando eu não era, jumento ou jegue

Aqui no beiço, mas descabelei

meu palhaço, em merda e tang

para que chegue o dia em que, por ti

enfiarei minha piroca e forte

como homem, como a Sandy

e cairei morgado, tombando-me o falo, exangue

de toda a fornicação, desenchavido

Nesse dia, tu sodomizada, farei

o som do martinho que canta o refrão:

é devagar, é devagar, é devagar...

E será tua vez, de novo, como minha mãe e irmão

de limpar meu pau, me chupar

e toar:

caguei, caguei, caguei.

No eclipse em que esconderei o troço

para que não me venhas chorando e frouxas

as pregas, já tortas, cagarão distribuindo fezes lassas

E, no instante de meu desalento

lembrarei-me da meteção, minha meteção

e, pois, todos tomarão no cu o cimento dessa Piração

que foi,

um beijo grego

O nosso primeiro beijo grego

quinta-feira, 29 de março de 2012

Um beijo

Um beijo e o universo em expansão

Já antevemos o seu colapso

e nos apegamos à ilusão

de que haverá o novo dia, sem tempo, sem espaço

E o nosso beijo, o gesto da criação

Um beijo

Um beijo e tudo o que não existe, refaço

desmancho e torno a fazer

e lego ao firmamento o horizonte

que cinge quem sou, quem devo ser

e crio o homem como a uma ponte

entre dois mundos inclaros, de limite baço

Um mundo

em um beijo, todo um mundo

e a consciência do bem e do mal

O amor profundo

surgido na ruptura ilusória do que é o real

Deixar o paraíso, jamais renúncia, opção

Amar é ciência, pecado, não.

E agora, nessa condição de sujeito

ergo a cabeça em devoção, bato no peito

rogo e peço e oro e escolho

novamente, o mesmo céu, o sonho

Momentos disformes e vazios

quando eu não era, homem ou Deus

Aqui padeço, mas escolhi

e me ofereço, em carne e sangue

para que chegue o dia em que, por ti

anunciarei minha derrota e morte

como homem, como amante

e cairei coroado, tombando-me o fardo, exangue

de toda a criação, descrente

Nesse dia, tu saberás, farei ecoar

o som do martírio que canta o refrão:

amei, amei, amei...

E será tua vez, como minha mãe e irmão

de limpar meu suor, me levantar

e negar:

amei, amei, amei.

No eclipse em que esconderei o Sol

para que não me vejas chorando e sofras

as estrelas, já mortas, vagarão distribuindo luzes falsas

E, no instante de meu desalento

lembrarei-me da criação, minha criação

e, pois, todos tomarão conhecimento dessa Paixão

que foi,

um beijo

O nosso primeiro beijo

terça-feira, 20 de março de 2012

perene peregrino

- pro Cestari

é pra lá
quando lá
outro lá
agora lá
mais pra lá
ainda lá
longe lá
não tão lá
perto lá
não mais lá
mas é lá
oxalá
não o meu lar.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Se Concentrou...

entoou um mantra, depois outro, começou a sentir que se libertava.
Voou, sentiu a leveza na alma, quando tocava a mão de Krishna, a porra do bandejão fez efeito, teve de ir cagar.

domingo, 4 de março de 2012

Halelu Ia

o Líder anunciou:
- ragtime!...

30 segundos depois era Possível frrrritar um Ovo no Chão vvvvviiiiissssquoso do palco-templo est-Allah-gmites de suoooorrr apenas começavam a brbrbrbrotar como Mamilos de Fêmeas Livres & Disponíveis para uma sedutora dose sedativa do que você puder me pagar amorrrrrzzzzziiinho depois deste solo de trompé!te partimos para OOOOuuuutra dimensão entre lençóis & gemmmmmmidos Primordiais rem-mont-tan-ndo à Era dos Grandes Seres Cóssssssmicos gestando a Hu-mani-dade em ÚÚÚÚteros de Luzzzzz em um sono quase-eterno pós-AlmoçoDeDomingo com a Sagrada Família.

Iaveh-Deus prostrado sorri:
- o Gozo-Oh! NÃO foi profanado por Temor ao Dogma Religiosum, amém.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

#37

colocar a cara aqui...
aparecer e usar infindáveis recursos: simbolizar, romantizar, realizar, idealizar, meter os pés pelas mãos, meter até os pés e as mãos, falar de peixe, tempo-espaço ou até mesmo da garrafa de azeite que virou um bong. tanto faz...
as
Letras
aqui reunidas, são minhas
Eu sinto
EU (Ego maldito)
EU QUE SINTO
Eu, tá lendo direito?

to com saudades
to pobre
to chorano as pitanga já

Pronto parei

Não adianta versar.

E as duas dores que eu deveria estar sentindo agora, Pessoa?
só sinto mesmo a minha
que de tão grande aglutinou as outras.

Clareia (1000x)
Clareia
Clareia que melhora!

Vo acabando por aqui

Viva a bigamia
Viva Mauricio de Nassau
Viva o futebol muleque

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

morreu noite passada

Assim
Subitamente.

Não deixou herdeiros
só um rastro do que seria se não tivesse sido outra coisa.
Miserável
cretino
Maldito
Mau
e tudo o que já foi
dito

Há de se desencontrar no Hades,
Sem moedas para Caronte
Sem ninguem para pedir misericordia por ti.


Condenado

ANO NOVO MESMO

Mais um ano cheio
de ilusões e jogos no
bicho, sem sucesso

HdD

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Drummond revisado

Eu não devia te tentar
mas esse sol
mas essa breja
botam a gente excitado como o Baco.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

AFORISMO II

"Sou estrangeiro na terra de minha língua. As palavras nunca se comportam como quero. Todo poeta sofre pela xenofobia dos demais idiotas"
Girrade Cruz

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

AFORISMO I

"Só os homens sonham? Pior, só os homens acreditam em seus sonhos..."
HdD