quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Do fino feixe de luz da Lua Nova, inspirações para um Voo Livre

A Solidão
assim é novidade
é como querer divagar por horas
algo que cabe em uma palavra.

A Ilusão
que de tão densa capta o incauto Ego
Habituado à rotina de escolhas a tomar
e em velocidade de escape
Lança-o
a transpassar os vários graus de consciência

A evolução
que prospecta um novo pensar, um novo proceder
e propulsiona.
Sobrevoa e olha os ínfimos abismos,
rachaduras aos olhos das alturas.

A constatação
que do alto, nesse voo livre
a Lua esta noite me sorri
e convence
ao mostrar a caligrafia das estrelas
que a vida não é um sonho
nem o mundo um mar de sofrimento

A tradução
de sinapses esparsas, conceitos subjetivos
que transfigura-se
em sentenças alteradas remodeladas
a anunciar-te
A esperança que carregas em teu nome
A centelha divina que carregas em ti

Não há tempo que passe, sem que essa solidão se apresente e gere a ilusão. Evolução a parte, há a constatação de um sentimento, que mesmo em um voo livre, não tem tradução.

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