sexta-feira, 30 de março de 2012

só uma pegadinha de leve

vou por pra fora
e você vai ver
e poder apalpar
do jeito que você gosta

meu brinquedo de amar.

foi mal, monarca, não resisti

obs: primeiro leia o post abaixo.

Um beijo grego

Um beijo grego e a prega em expansão

Já antevemos o seu cagaço

e nos lambusamos a mão

de esparramar o novo ky, sem guspe, sem melaço

E o nosso beijo grego, o gesto da lubrificação

Um beijo grego

Um beijo grego e tudo o que não resiste, arregaço

destroncho e torno a meter

e lego ao playmobil o cavaleiro do zodíaco

que cisne curra o shun, iki seya shiryu

e cravo o membro como a uma puta

entre dois furos inchados, de cagaço

Um bundo

em um beijo grego, todo um bundo

e a flatulência do vem e do vai

O amor pro fundo

surgido na ruptura deliciosa do que é o anal

Cheirar o furico, jamais pelúcia, o picão

Cagar é paciência, cagado, não.

E agora, nessa condição de sujei tudo

ergo a capichorra em direção, bato punheta

roço e peido e esporro o caolho

novamente, o mesmo cu, o tonho

Excrementos cuneiformes e arredios

quando eu não era, jumento ou jegue

Aqui no beiço, mas descabelei

meu palhaço, em merda e tang

para que chegue o dia em que, por ti

enfiarei minha piroca e forte

como homem, como a Sandy

e cairei morgado, tombando-me o falo, exangue

de toda a fornicação, desenchavido

Nesse dia, tu sodomizada, farei

o som do martinho que canta o refrão:

é devagar, é devagar, é devagar...

E será tua vez, de novo, como minha mãe e irmão

de limpar meu pau, me chupar

e toar:

caguei, caguei, caguei.

No eclipse em que esconderei o troço

para que não me venhas chorando e frouxas

as pregas, já tortas, cagarão distribuindo fezes lassas

E, no instante de meu desalento

lembrarei-me da meteção, minha meteção

e, pois, todos tomarão no cu o cimento dessa Piração

que foi,

um beijo grego

O nosso primeiro beijo grego

quinta-feira, 29 de março de 2012

Um beijo

Um beijo e o universo em expansão

Já antevemos o seu colapso

e nos apegamos à ilusão

de que haverá o novo dia, sem tempo, sem espaço

E o nosso beijo, o gesto da criação

Um beijo

Um beijo e tudo o que não existe, refaço

desmancho e torno a fazer

e lego ao firmamento o horizonte

que cinge quem sou, quem devo ser

e crio o homem como a uma ponte

entre dois mundos inclaros, de limite baço

Um mundo

em um beijo, todo um mundo

e a consciência do bem e do mal

O amor profundo

surgido na ruptura ilusória do que é o real

Deixar o paraíso, jamais renúncia, opção

Amar é ciência, pecado, não.

E agora, nessa condição de sujeito

ergo a cabeça em devoção, bato no peito

rogo e peço e oro e escolho

novamente, o mesmo céu, o sonho

Momentos disformes e vazios

quando eu não era, homem ou Deus

Aqui padeço, mas escolhi

e me ofereço, em carne e sangue

para que chegue o dia em que, por ti

anunciarei minha derrota e morte

como homem, como amante

e cairei coroado, tombando-me o fardo, exangue

de toda a criação, descrente

Nesse dia, tu saberás, farei ecoar

o som do martírio que canta o refrão:

amei, amei, amei...

E será tua vez, como minha mãe e irmão

de limpar meu suor, me levantar

e negar:

amei, amei, amei.

No eclipse em que esconderei o Sol

para que não me vejas chorando e sofras

as estrelas, já mortas, vagarão distribuindo luzes falsas

E, no instante de meu desalento

lembrarei-me da criação, minha criação

e, pois, todos tomarão conhecimento dessa Paixão

que foi,

um beijo

O nosso primeiro beijo

terça-feira, 20 de março de 2012

perene peregrino

- pro Cestari

é pra lá
quando lá
outro lá
agora lá
mais pra lá
ainda lá
longe lá
não tão lá
perto lá
não mais lá
mas é lá
oxalá
não o meu lar.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Se Concentrou...

entoou um mantra, depois outro, começou a sentir que se libertava.
Voou, sentiu a leveza na alma, quando tocava a mão de Krishna, a porra do bandejão fez efeito, teve de ir cagar.

domingo, 4 de março de 2012

Halelu Ia

o Líder anunciou:
- ragtime!...

30 segundos depois era Possível frrrritar um Ovo no Chão vvvvviiiiissssquoso do palco-templo est-Allah-gmites de suoooorrr apenas começavam a brbrbrbrotar como Mamilos de Fêmeas Livres & Disponíveis para uma sedutora dose sedativa do que você puder me pagar amorrrrrzzzzziiinho depois deste solo de trompé!te partimos para OOOOuuuutra dimensão entre lençóis & gemmmmmmidos Primordiais rem-mont-tan-ndo à Era dos Grandes Seres Cóssssssmicos gestando a Hu-mani-dade em ÚÚÚÚteros de Luzzzzz em um sono quase-eterno pós-AlmoçoDeDomingo com a Sagrada Família.

Iaveh-Deus prostrado sorri:
- o Gozo-Oh! NÃO foi profanado por Temor ao Dogma Religiosum, amém.