segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Meu mimimi. Seu hahaha.

Fogo que me queima, incinera por dentro as minhas veias, me ferve.
Qual A fonte dessa Quimera?
Qual Belerofonte a busco, qual Heitor, caio prostrado.

O que incita o acaso a apunhalar-me?
A quais testes Athena me submete?
Alguns goles de você e posso dizer adeus a minha sanidade.
Qual a graça em meu pranto, banha-se nele? Sacia sua sede?

Atua!
Como se eu não conhecesse a vida, como se dela não tenha visto um pouco mais.
Não me gabo pelas marcas deste rosto:
Pois são elas que atestaram mais uma derrota.
O que outrora seria seu reino, 
Hoje é brasa por baixo das cinzas
O que outrora seria meu reino
Hoje é só sua pele distante
 da minha

Como são as cortinas que cobrem meus olhos?
Me pergunto, porque não as rasgou, queimou?
Desnudo, quero ver!
Quero ver seus olhos!

O que coube a nosso amor?
Coube a ele ser, em alguma distinta realidade, algo valioso.
Não aqui, não agora.
Aqui é meu peito que pesa.
Agora é a hora do pesar.

Princesa reluzente,
Quem sou eu que me mostro a tantas?
Quem sou eu que não me mostro a ninguém?
Quem sou eu que me vi só querendo você?
Quem sou eu agora?