Sentiu o rosto ardendo rubro depois do tapa.
"Biscate!" ele gritou bêbado.
E isso se repetiu por anos... quase todos os dias...
Nos três segundos de duração de cada bofetada, intimamente rememorava o altar, Nossa Senhora de Fátima à frente, o SIM, as juras de fidelidade e união eterna, enquanto rumava dos olhos ao queixo uma lágrima impulsionada pelo tranco da agressão. Um pequeno rio de dor que sulcava a pele branca...
"Eu prometi." - sussurrou consigo mesma - "Eu PROMETI..."
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
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