Vem!
Vem morena, que o bonde tá teno:
O veloster, o boldinho, e uns veneno!
Vem que vem, que hoje nóis tá podeno!
Cabô
Cabô miséria, favela agora bombô,
Funk nos carro dos boy estralô!
E as Novinha tudo pirô!
Vem!
Vem loirinha, que hoje vai rolá
O rolê é vida, você vai pirá!
Vem que vem, que nóis é tipo "A"!
Cabô
Cabô miséria, portando rolex, hugo boss, vários kit,
Com os zica do baile a batida persiste!
Quem cola com nóis é só mina de elite!
Vem!
Vem geral, que o bonde é chapa quente
Nem forga com nóis de fuzil e vários pente
Vem que vem, que ninguém para a gente
Cabô
Cabô miséria, na pista a galera frita!
Os muleque zica vem e agita
e Quando passa as novinha grita!
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
domingo, 14 de outubro de 2012
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
lettre d'un légionnaire lyrique en marchant au son de "Le boudin"
Seria fácil a este poeta cantar-te doces canções e reviver o cenário bucólico de onde sua figura me parece ter saído.
Seria fácil exaltar-te a beleza. Falar da cor de teus olhos, fazer elegias ao seu perfume.
Seria fácil falar-te de tua pátria, comparar-te a gata que tem as horas nos olhos e até mesmo vislumbrar a delícia de encontrar-te em Paris e te sorver com um bom champagne.
Seria tudo muito fácil.
Mas sem que soubesses, me levaste até a borda de um espelho, onde me fixei e observei a realidade como uma fina camada, com uma tensão superficial, de modo que eu ficasse preso na oscilação causada pela dualidade entre a leveza das palavras, que "facilmente" flutuariam e exprimiriam de várias formas o que foi sentido e percebido em poucos minutos, e o peso dos questionamentos incutidos em minha mente, quando me dirigiste a palavra e concluíste que para mim era fácil tudo aquilo por saber usar as palavras.
É mesmo tão fácil? Até que ponto? Será que só o faço por ser fácil? Será que é fácil por de fato não existir?
Nada existe!
E eu sigo Legionário lírico, rasgando essa fina superfície a baionetas e atirando pra todos os lados!
Seria fácil exaltar-te a beleza. Falar da cor de teus olhos, fazer elegias ao seu perfume.
Seria fácil falar-te de tua pátria, comparar-te a gata que tem as horas nos olhos e até mesmo vislumbrar a delícia de encontrar-te em Paris e te sorver com um bom champagne.
Seria tudo muito fácil.
Mas sem que soubesses, me levaste até a borda de um espelho, onde me fixei e observei a realidade como uma fina camada, com uma tensão superficial, de modo que eu ficasse preso na oscilação causada pela dualidade entre a leveza das palavras, que "facilmente" flutuariam e exprimiriam de várias formas o que foi sentido e percebido em poucos minutos, e o peso dos questionamentos incutidos em minha mente, quando me dirigiste a palavra e concluíste que para mim era fácil tudo aquilo por saber usar as palavras.
É mesmo tão fácil? Até que ponto? Será que só o faço por ser fácil? Será que é fácil por de fato não existir?
Nada existe!
E eu sigo Legionário lírico, rasgando essa fina superfície a baionetas e atirando pra todos os lados!
- "Nous sommes des dégourdis,
- Nous sommes des lascars
- Des types pas ordinaires.
- Nous avons souvent notre cafard,
- Nous sommes des légionnaires."
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