terça-feira, 22 de novembro de 2011

Sob

o mesmo Sol
que ilumina o Monte Parnaso

a mesma influência
dos Clássicos, da Lua, do coração

o jugo de Chronos
fazendo sentir o arrasto das quatro estações, da translação, de cada segundo

o domínio do Ego
em vão, constantemente tentando dar lógica a isso, que é só sentido

o olhar inexistente
e o imaginar o brilho que há ou não neles

a sombra de minha memória
em um banco de praça qualquer
sento
levo a mão ao rosto
depois a cabeça
Acendo um

Sob qual ótica leriam isso?
Sob qual aspecto se identificariam?
Sob quais circunstâncias perceberiam o despropósito proposital?

Depois de tanto tempo, depois de tanta coisa
sob tudo isso

e seu corpo não está sob o meu!

Um comentário:

  1. é, meu irmão... se quisermos, aconteceremos.... tem que sair da modorra! É isso aí mesmo, vamos escrever nessa bagaça que tá um lance mais da hora que o outro.... ninja isso que escreveu... mesmo, mesmo... senti (sem trocadilhos) o lance por dentro

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