domingo, 24 de abril de 2011

inconformado...

a moça diante do rapaz se abria, se esfregava nele, trocava olhares furtivos depois de certos comentários feitos pelos amigos na roda de conversa.
Ele conhece o jogo muito bem, sabe o que isso viraria caso a realidade fosse outra.

Os períodos da vida se sobrepõem em antíteses. E como na literatura, depois de um romantismo besta e exacerbado nada melhor que uma boa dose de naturalismo e realismo pra curar:

- amor, ela quer me dar.
- é eu vi, só faltou abrir a buceta pra você.

[ segue aí um imenso fluir de idéias sobre amor, sexo, fidelidade, homens, mulheres, vida, família, relacionamentos]

... 2 horas, algumas lágrimas, alguns sorrisos e algumas juras depois.

Ele:
- a minha vontade maior é não te ver triste...
Ela:
- eu só não quero que uma vaca vença.

Nada importava, era a pura e simples competição...

[indefinição entre uma gargallhada ou um assassinato por asfixiamento]

Um comentário:

  1. Esse bagulho da antítise é muito real.

    Gostei dos cortes.

    Só o amor constrói. Mas o tesão destrói.

    Abraço!

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