Não eram tons de verde escuro de mar, claros turmalinas, gasolina e castanhos iluminados, dançantes num humor ácido e uma vida veloz, num clima sempre louco, vidalokagem, brisas do ar, do mar, da mente a viajar e viajar.
Lá no fundo da gaveta o encontrei depois de um sonho.
Esquecido a um tempo, um regalo de uma santa.
Era o esquema de cores que eu nunca pensei ver.
O escuro tom dos meus olhos fechados, um tom sem luz sobre as minhas memórias, uma mancha sobre o passado, e um tom apagado sobre oitenta e nove mil novecentos e noventa e nove anos de alguns ciclos de vida.
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