Inquietude.
A manhã que se inicia.
Mais um dia que começa com uma nostalgia de um passado inexistente.
Ainda és o perpetuum mobile da minha produção literária.
Intrigante.
Nunca me respondes.
Me doem as marcas de amores, me doem as vistas, cansadas de lágrimas.
Esses amores.
Intensos, furiosos, calorosos, acolhedores, violentos, quentes, múltiplos.
Paixões d'alma.
Tu.
Vós.
Minha voz, sem retorno.
E meu coração, que sempre acha um espaço pra colocar mais alguém.
Amores.
Temores.
A morte.
O que há em mim que desperta o extremo nos outros?
O Mestre disse: "ou frio, ou quente, o morno me dá náusea"
Não sei, não sei.
Procurar caminhos pra vida, quando só se importa o caminho, é uma aventura interessante.
Isso foi presente teu. Presente teu, ensinar que o mundo não é só meu.
Sem isso seria mais um fascistinha burguês, machinho escroto.
Inquietude.
A manhã que se inicia.
Caralho, tenho que ir trabalhar!
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário