para S. N. Goenka-ji
ante o horizonte
--- não uma linha, um campo ---
dei um passo
e outro
e outro
e outro e outro e outro e outro
porém permanecia a meta sempre
inalcançada
insuperada
inesgotada
a viagem da desilusão
a certeza da aniquilação
a mais bela canção
no espaço
vasto
tempo presente
uma nascente
um velho guardava
vaginal
visçosa
ouvi a voz do velho vibrar
frequências impossíveis
na atmosfera da Noite Natural
afastando os espíritos vis
afagando as almas amáveis
"venham à fonte"
"embriaguem-se de consciência"
segui --- bebi de Luz.
minha agulha agora apontava
--- não norte ou oriente ---
talvez Tudo
ainda que Nada.
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