quarta-feira, 1 de junho de 2011
Gemina Sidera
[é essencial que se aperte o play antes de continuar]
Estrelas gêmeas
Nesta longínqua galáxia, intensas.
Jovens, no meio de uma nebulosa
Se orbitavam, planejando uma fusão.
A medida que as órbitas se estreitaram, aproximando-as
Eventos explicados pela física moderna
Lançaram-nas
em direções opostas.
[já se foram mais de 3:33 minutos de música, e você, leitor, já deve ter notado que são duas músicas bem distintas uma da outra tocando juntas]
Distam-se...
E estranhamente,
Os bilhões de anos-luz entre elas
Fizeram-nas perfeitas para fusão:
Uma reverteu seu polo magnético,
Outra acumulou densa massa.
[e agora, chegando aos 8:20 minutos de música, você sente a melodia se entristecer, pois é chegado o final da história]
Não há mais energia gravitacional,
As órbitas seguem distintas e assim seguirão.
[perceba a nota que começa aos 8:35 e segue até o fim da canção]
Misteriosamente, ao apontarmos nossos radiotelescópios para as duas estrelas, ouvimos a mesma frequência. Como se gritassem uma pela outra.
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esse e o anterior foram escritos antes do Otto chegar.
ResponderExcluirOs próximos serão menos amargos, tenho ctza.
Agradecimento pela consultoria em Latim cedida pela Antipática...
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